27.10.25

De verdade, Maria

Um píer de madeira, no meio daquele mar azul, que se confundia com o céu. Um solzinho tão bom. A calma que aparece em momentos tão únicos na minha vida. Eu sentada, você também, do meu lado.

E de repente você escolheu uma canção aleatória. Mas tinha que ser uma que tinha marcado uma centena de dias meus, só para tornar impossível a estatística sobre coincidências.

“Farinhar bem, derramar a canção...” - Pausa para pegar o instante exato que aquele anjinho do capeta, vestido de cupido, atirou a bendita da flecha

E como se não bastasse o disparate, ainda apareceu uma tartaruga dano um oi para completar a cena cinematográfica e me atormentar por dias sem fim.