Era início de primavera. Fazia um tempo que não podia usar bermuda na rua. Estava feliz em vesti-la, ainda que fizesse frio.
Quando chegou ao final da caminhada viu aquele imenso mar azul.
Um tom de azul difícil de descrever. Um azul de tirar o ar. Era isso.
A cidade era Nice. Um nome com tantos significados.
Tudo se misturava, Nice, o azul do mar, as músicas, os sentimentos.
“Foi assim, como ver o mar...”
“Eu não sei se vem de deus, do céu ficar azul, ou virá dos
olhos seus, esse azul que azuleja o dia...”
“O amor é azulzinho...”
O azul era do mar e o mar era ela. Quem dera pudesse morar
na água.
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