31.8.07




Um cheiro. E tudo de volta.

Aquela varanda. Dormir ouvindo ela no telefone. Noites geladas. Falar baixinho.

Assusta a idéia de nunca mais sentir aquilo de novo. Uma certeza que teimo em negar.


A ampulheta corre...eu continuo fugindo... tentando preencher os espaços,

O tempo que ainda resta.

Depois de ler o fim, já não importam as outras páginas.


Minha alma ficou naquele lago. Não lamento tê-la entregado.

Lamento não ter tido a força para viver sem.


Quando Deus me pediu pra escolher...


Quando eu morri naqueles braços.

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